quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Fotógrafo flagra sucuri gigante em seringal no interior do Acre


Uma cobra gigante foi encontrada no dia 19 deste mês, no Seringal União, distante cinco horas do município de Tarauacá (AC), em uma viagem de barco motorizado. O fotógrafo Jardy Lopes, responsável pela foto da sucuri, conta que estava trabalhando com a equipe de saúde da prefeitura quando um grupo de moradores da comunidade falou que tinha avistado o animal no campo."Um morador disse que a cobra tinha passado próximo a casa dele, quando uma criança estava passando para brincar no campo e viu", conta.

De acordo com o fotógrafo, o animal tinha 6,40m. Ele não sabe informar o que aconteceu com o animal, pois partiu antes que os moradores decidissem o que fazer, mas acredita que a cobra possa ter sido morta.

"Eles não queriam soltar, porque tinham medo da cobra voltar e tentar comer o gado ou fazer algum mal para as crianças. Ela estava amarrada, porque estava com fome e estava atrás dos bois, até a hora que fui embora da comunidade ela ainda estava viva", diz.O professor doutor Moisés Barbosa de Souza, do Centro de Ciências Biológicas e da Natureza da Universidade Federal do Acre (Ufac), explica que a cobra é da espécie Eunectes murinus, conhecida popularmente como sucuri, sucurijú, sucurijuba, anaconda e pode chegar a até a dez metros.

"Pertence à familia Boidae, uma espécie com ampla distribuição na América do Sul, pode atingir mais de dez metros de comprimento, sendo a maior serpente do mundo em termo de corpulência", diz.

A dieta alimentar das sucuris geralmente é baseada em pequenos e médios animais que vão desde peixes, anfíbios, outros répteis como (jacarés e tartarugas), aves e mamíferos (porcos, cachorros, bezerros, potros, veados, capivaras, cutias, pacas, tamanduás e outros).Segundo o especialista, há um mito de que a cobra pode conseguir se alimentar de animais grandes, como boi ou seres humanos

"Entretanto, não há fatos verdadeiros com relação a esses mitos. Ataques dessa espécie a seres humanos devem ser raros, mas não impossível. São animais não agressivos e lentos, entretanto, causam medo às populações. Se faz necessário um trabalho de conscientização e educação ambiental à população, para preservar esses animais e não cometer atos brutais muitas vezes levando a morte deles", afirma.


fonte g1

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